Lord Voldemort

.
Ele é considerado por muitos o mais poderoso bruxo das trevas de todos os tempos, cujos objetivos são controlar o mundo mágico, ganhar a imortalidade através da prática das Artes das Trevas e espalhar a superioridade dos sangues-puros perante os sangues-ruins. Ele é tão temido pelo povo bruxo que é referido como "Você-Sabe-Quem, e ainda "Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado" ou "Aquele-Cujo-Nome-Não-Deve-Ser-Pronunciado", em vez de seu próprio nome. Ele também é chamado de "Lord das Trevas", mas geralmente apenas pelos seus seguidores, os Comensais da Morte.


Historia de lord Voldemort
Seu pai, Tom, era um trouxa e abandonou sua mãe, Mérope, quando ela, por amor, parou de lhe dar a Poção do Amor (Tom era apaixonado por outra, logo Mérope o enfeitiçou com a poção do amor mais poderosa criada por bruxos, a Amortentia). Logo após dar a luz, Mérope Gaunt entregou Tom para um orfanato em Londres. Ela morreu pouco tempo depois. Seu último pedido foi que colocassem o nome a se filho de Tom Riddle, seu pai, e do seu avô, Servolo.
Tom cresceu em um orfanato e, mesmo sendo muito jovem, desenvolveu algum controle sobre suas habilidades mágicas. Além disso, já demonstrava sinais de sua personalidade futura, incluindo a crueldade, o poder de persuasão, uma tendência a abusar da magia, uma independência forte e uma falta de julgamento moral.
Quando tinha 11 anos, Dumbledore o buscou para que fosse estudar em Hogwarts, onde ele permaneceu entre 1938 e 1945 como um dos mais brilhantes alunos da casa Sonserina e descobriu-se o último descendente vivo de Salazar Slytherin - o que pra ele era de grande importância (por parte de sua mãe).
Enquanto estava na escola, Tom encontrou e abriu a Câmara Secreta, libertando o Basilisco(ele era ofidioglota - podia falar com cobras) que vivia lá dentro. Devido ao pânico ocasionado pela morte de uma estudante - a Murta Que Geme - a escola esteve prestes a ser fechada e, para não ter de retornar ao orfanato de trouxas, ele fechou a Câmara e acusou injustamente Hagrid de abri-la. Devido a sua reputação de criar animais grandes e monstruosos, Hagrid foi expulso e Tom recebeu um prêmio de serviços especiais prestados à escola, por tê-la salvado.
Ainda jovem, retornou a Little Hangleton, a vila onde sua mãe morou, esperando conhecer seu pai, acreditando que dele viria sua descendência mágica. Voldemort acreditava que sua magia não poderia vir de sua mãe, já que a mesma havia falecido e ele acreditava que bruxos tinham condições de enganar a morte. Seu tio, Morfino Gaunt, lhe informou da natureza não-mágica de Tom Riddle, seu pai, e que sua mãe sim era bruxa. Tom, tomado pelo rancor e pela fúria, assassina seu pai e avôs trouxas e modifica a memória de Morfino para que ele pensasse ter cometido os assassinatos. Desta forma, Voldemort conseguiu encobrir do mundo bruxo seus atos criminosos. Franco Bryce, jardineiro dos Riddles, foi preso sob a suspeita da polícia trouxa, mas como a causa da morte não pôde ser determinada, ele foi liberado, embora fosse considerado culpado pelos outros moradores até sua morte em 1994 pela mão de Voldemort.
Após a escola, Tom Riddle passou a trabalhar na Borgin & Burkes. Seu trabalho era fazer as pessoas lhe venderem seus tesouros. Muitos acharam um desperdício alguém com o talento de Riddle trabalhar nesta loja, mas lá ele fez muitos contatos. Depois demitiu-se e embrenhou-se nos ramos mais escuros da magia e, por muitos anos, não foi mais visto. Quando reapareceu, estava transformado e as habilidades que adquiriu o transformaram no bruxo mais temido de todos os tempos: Lord Voldemort. Sua anatomia parece que foi se modificando aos poucos, tendo ficado completamente diferente: monstruoso, antes bonito, em especial seus olhos negros eram sempre ressaltados, agora eram vermelhos e frios, e no lugar do nariz passou a ter fendas como uma serpente. A explicação dessa mudança fica clara: acredita-se estar ligada à prática das Artes das Trevas, com as criações das Horcruxes.
A forma como Voldemort tomou controle do mundo mágico da primeira vez é obscura e desconhecida. Os golpes que ele utilizou e as medidas que tomou são desconhecidos. As menções a essa época classificam somente como sendo terríveis. Alguns personagens até afirmaram que as pessoas se casavam às pressas nessa época (como a sra. e o sr. Weasley), pois todos estavam com medo de morrer.





Draco Malfoy

Ele é um Sonserino do mesmo ano de Harry e a partir de Harry Potter e a Câmara Secreta joga na equipe de Quadribol na posição de Apanhador (entrou depois de o seu pai oferecer à equipe Sonserina vassouras Nimbus 2001 para todos os jogadores). Ele vive perseguindo o Harry e o despreza com todas as suas forças, especialmente porque está constantemente sendo superado por ele.Draco aparenta ao longo dos livros ser mimado e sarcástico, servindo-se das influências e do dinheiro do seu pai para atingir os seus objetivos. Ele é descrito como um menino pálido, com cabelos loiros e sedosos (de acordo com a decrição que o próprio Harry fez dele) e frios olhos cinzas.Ele é filho de Narcisa Black e Lúcio Malfoy, conceituado (e rico) Puro-sangue que vez ou outra auxilia o Ministério da Magia com grandes somas de dinheiro, conseguindo através disto contatos e prestígio lá dentro, Lúcio é também um Comensal da Morte, apóia e concorda com os ideais de Lord Voldemort.
Draco é geralmente visto em Hogwarts na companhia de seus dois "guarda-costas", Vicente Crabbe e Gregório Goyle. Em sua turma também estão Pansy Parkinson (que no sexto livro deu indícios de ter uma possível relação com Draco), Theodore Nott (que só aparece em A Ordem da Fênix) e Blásio Zabini
Draco gosta de incomodar e esnobar Rony Weasley por causa da condição financeira dos Weasleys e considerar essa família traidora do próprio sangue e trata Hermione Granger com desdenho por ela ter pais trouxas, chamando-a de Sangue-Ruim.
Ele é sempre favorecido por Severo Snape (que é amigo de longa data de Narcisa e Lúcio; os pais de Draco), e por causa disso Draco quase sempre consegue escapar de situações que geralmente deixaria os outros estudantes em detenção.
No quinto ano ele se torna monitor dos Sonserina e, no sexto ano, aparentemente se torna um Comensal da Morte, tendo sido incumbido da tarefa de matar Alvo Dumbledore.

J.K.Rowling

Nome completo: Joanne Rowling. Acrescentou o nome do meio, “Kathleen” – nome de sua avó paterna -, por razões estéticas relacionadas à  publicação dos livros.                           
Data de nascimento: 31 de julho de 1965.
Natural de: Chipping Sodbury, Inglaterra.
- – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - -
Intimidade
Filiação: Filha de Peter James Rowling – funcionário de uma fábrica da Rolls Royce – e Anne Volant Rowling – técnica de laboratórios. A sua mãe morreu aos 45 anos, em 1990 devido a esclerose múltipla, nunca tendo chegado a ver o sucesso da sua filha. Peter Rowling voltou a casar e tem uma boa relação com a sua filha.
Estado Civil: Casada com o anestesista Neil Murray – desde 2001 -, após divórcio com o jornalista Jorge Arantes (1991-1993).
Filhos: Jessica Isabel Rowling, nascida em 27/07/1993, filha de J.K. Rowling e de Jorge Arantes. O seu nome foi-lhe dado em homenagem à  Jessica Mitford, ativista da Anistia Internacional e escritora). David Gordon Rowling Murray, nascido em 23/03/2003, e Mackenzie Jean Rowling Murray, nascida em 23/01/2005, ambos tendo por pai Neil Murray.
Escolaridade: Estudou por três anos no Tutshill Primary School, depois estudou no Wyedean Comprehensive School até o equivalente ao nosso 3º ano. Se graduou em Francês e Filosofia na Exeter University com o intuito de se tornar uma funcionária bilí­ngüe.
Antigas ocupações: Secretária da Anistia Internacional e Professora de Francês e Inglês.
Profissão atual: Escritora.
Obras não publicadas: Rabbit – escrito aos 6 anos -, duas obras de literatura para adultos, abandonadas ao priorizar Harry Potter.
Escritores que admira: E. Nesbit, Jane Austen, Paul Gallico, Richard Scarry e C.S.Lewis. O seu livro favorito quando criança era The Little White Horse (O Pequeno Cavalo Branco), de Elizabeth Goudge. Outras obras que também gosta são Mulherzinhas e Beleza Negra.
Gastronomia: Gosta de tudo, exceto tripas à  moda do Porto.
TV: Comédias británicas, Frasier e Simpsons.
Hobbies: Não tem, pois ocupa o seu tempo escrevendo, com a família ou amigos, mas todos os anos dá uma festa pelo Halloween, uma data de que gosta muito. No entanto, Rowling desenha frequentemente e é uma apreciadora de arte: o seu quadro preferido é Ceia em Emmaus, de Caravaggio.
Instrumentos que toca: Guitarra.
Bandas preferidas: Beatles, The Smiths e The Clash.
- – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - -
Biografia
Biografia retirada do site JKRowling.com e traduzida pelo Potterish.
“Meus pais eram ambos londrinos. Conheceram-se num trem viajando da estação de King’s Cross para Arbroath, na Escócia, quando tinham ambos dezoito anos; meu pai estava partindo para entrar na Royal Navy, minha mãe para entrar nas W.R.E.N.s (o equivalente para mulheres). Minha mãe disse que tinha frio, meu pai lhe ofereceu para partilhar metade de seu casaco, e casaram-se pouco mais de um ano depois, quando tinham dezenove.
Ambos deixaram a marinha e se mudaram para os arredores de Bristol, no Oeste da Inglaterra. Minha mãe me teve quando tinha vinte anos. Eu era um bebê rotundo. A descrição em “Pedra Filosofal” das fotografias de “uma coisa que parecia uma grande bola de brincar na praia, usando diferentes chapéus coloridos” também se aplicaria às fotos de meus primeiros anos.
Minha irmã Di chegou um ano e onze meses depois de mim. O dia de seu nascimento é minha lembrança mais antiga, ou, pelo menos, minha lembrança datável mais antiga. Lembro claramente de brincar com massinha de modelar na cozinha enquanto meu pai corria para dentro e para fora, indo e vindo para junto de minha mãe, que dava a luz a minha irmã em seu quarto. Sei que não inventei esta lembrança porque chequei os detalhes mais tarde com minha mãe. Também tenho uma ví­vida imagem mental de dar uma entrada em seu quarto mais tarde, de mãos dadas com meu pai, e ver minha mãe deitada na cama com sua camisola junto de minha irmã brilhosa, totalmente nua, com uma cabeça cabeluda e aparência de cerca de cinco anos. Embora seja evidente que juntei pedaços de coisas que escutei em minha infância para formar esta bizarra falsa lembrança, ela é tão ní­tida que ainda me vem à  mente sempre que penso no nascimento de Di.
Di tinha, e ainda tem, cabelo muito escuro, quase negro, e olhos castanho-escuros como os de minha mãe, e era consideravelmente mais bonita do que eu (e ainda é). Em compensação, acho, meus pais decidiram que eu deveria ser a “inteligente”. Ambas rejeitávamos nossos rótulos. Eu realmente queria ser menos parecida com uma bola-de-praia-sardenta e Di, que agora é uma advogada, sentia-se chateada, com justiça, que ninguém notasse que ela não era só um rostinho bonito. Isto contribuiu indubitavelmente para o fato de que passamos três-quartos da nossa infância brigando como um par de gatas selvagens presas juntas numa jaula muito pequena. Até hoje Di tem uma cicatriz mí­nima logo acima do supercí­lio de um corte que lhe fiz ao jogar uma bateria nela, mas eu não esperava atingi-la, achei que ela fosse se esquivar! (Esta desculpa não adiantou muito com minha mãe, que ficou mais furiosa do que jamais a tinha visto).
Saí­mos do bangalá quando eu tinha quatro anos e nos mudamos para Winterbourne, também nos arredores de Bristol. Agora morávamos numa casa geminada com ESCADAS, que nos proporcionaram, a Di e a mim, reencenar, vezes sem conta, um drama situado no topo de um penhasco em que uma de nós balançaria do degrau mais alto, segurando nas mãos da outra e suplicando-lhe que não a largasse, oferecendo todo tipo de suborno e chantagem, até despencar para a “morte”. Achávamos isso infinitamente divertido. Acho que a última vez que brincamos de penhasco foi dois Natais atrás; minha filha de nove anos não achou nem perto de ser tão divertido quanto nós achávamos.
O pouco tempo que não passávamos brigando, Di e eu éramos as melhores amigas. Eu contava-lhe uma porção de histórias e às vezes nem precisava sentar-me em cima dela para fazê-la ficar quieta e me escutar. Freqüentemente as histórias viravam brincadeiras em que representávamos os mesmos personagens. Eu era extremamente mandona quando dirigia estas longas peças, mas Di aceitava porque geralmente eu lhe dava os papéis de maior relevância.
Havia muitas crianças com a nossa idade morando em nossa nova rua, entre elas um irmão e uma irmã cujo sobrenome era Potter. Sempre gostei de seu nome, ao passo que o meu não me agradava muito; Rowling (a primeira sí­laba é pronunciada com ou e não com au) se prestava a brincadeiras aflitivas como “Rowling stone”, “Rowling pin” [rolo de amassar pastel] e assim por diante. De qualquer modo, o irmão surgiu depois na imprensa alegando “ser” Harry. Sua mãe também contou aos repórteres que ele e eu costumávamos nos vestir de bruxos. Nada disso é verdade; de fato tudo o que me lembro do garoto em questão é que ele andava numa “Chopper”, que era o tipo de bicicleta que todos queriam nos anos setenta, e que uma vez jogou uma pedra na Di, o que me fez golpeá-lo com força na cabeça com uma espada de plástico (eu era a única que podia jogar coisas na Di).
Gostei da escola em Winterbourne. Era um ambiente muito relaxante; lembro-me de muita atividade com cerâmica, desenho e escrita de estórias, o que era perfeito para mim. Contudo, meus pais sempre tinham abrigado o sonho de viver no campo e por volta do meu nono aniversário nos mudamos pela última vez, para Tutshill, um vilarejo na periferia de Chepstow, em Gales.
A mudança coincidiu quase exatamente com a morte de minha avó favorita, Kathleen, cujo nome adotei mais tarde quando precisei de uma inicial a mais. Sem dúvida esta primeira grande perda de minha vida influenciou meus sentimentos para com minha nova escola, que não me agradou nem um pouco. Sentávamos o dia todo em carteiras com tampos móveis, de frente para o quadro-negro. Havia tinteiros antigos colocados nas carteiras. Na minha havia um segundo buraco, que tinha sido escavado com a ponta de um compasso pelo garoto que sentara ali no ano anterior. Obviamente ele tinha trabalhado em silêncio e fora da vista da professora. Considerei um grande feito e me pus a trabalhar, alargando o buraco com meu próprio compasso, de modo que quando deixei a classe, seria possível introduzir confortavelmente o polegar nele.
Minha escola secundária, Wyedean, para onde fui quando tinha onze anos, foi o lugar em que conheci Sean Harris, a quem “A Câmara Secreta” é dedicado e que era o dono do Ford Anglia original. Foi o primeiro de meus amigos a aprender a dirigir, e aquele carro turquesa e branco significava LIBERDADE e não ter mais que pedir ao meu pai para me dar caronas, que é a pior coisa de se morar no campo quando se é adolescente. Algumas de minhas melhores lembranças de minha adolescência incluem sumir dentro da escuridão no carro de Sean. Ele foi a primeira pessoa com quem discuti realmente a minha séria ambição de ser uma escritora e foi também a única pessoa que achou que certamente teria sucesso nisso, o que significava muito mais para mim do que lhe contei na época.
A pior coisa que ocorreu na minha adolescência foi a descoberta da doença de minha mãe. Diagnosticaram que ela tinha esclerose múltipla, que é uma moléstia do sistema nervoso central, quando eu tinha quinze anos. Embora a maioria das pessoas com esclerose múltipla passe por perí­odos de remissão, quando a sua doença para de avançar por um tempo, ou até melhora, mamãe não teve sorte; do momento de seu diagnóstico em diante ela pareceu ficar lenta, mas persistentemente, pior. Acho que a maior parte das pessoas acredita, bem lá no fundo, que suas mães são indestrutí­veis; foi um choque terrí­vel saber que ela tinha uma doença incurável, mas mesmo então, não compreendi plenamente o que o diagnóstico poderia significar.
Terminei a escola em 1983 e fui estudar na Universidade de Exeter, na costa sul da Inglaterra. Estudei francês, o que foi um erro. Tinha sucumbido à pressão de meus pais para estudar lí­nguas modernas “úteis”, por oposição ao inglês “aonde-leva?” e realmente deveria ter mantido a minha posição. Pelo lado positivo, estudar francês significou que morei um ano em Paris como parte do meu curso.
Depois de deixar a universidade trabalhei em Londres; meu emprego mais duradouro foi com a Anistia Internacional, a organização que luta contra o desrespeito aos direitos humanos em todo o mundo. Mas em 1990, meu então namorado e eu decidimos nos instalar juntos em Manchester. Foi depois de um fim de semana de procura de apartamentos, quando viajava de volta a Londres sozinha e num trem lotado, que a idéia de Harry Potter simplesmente surgiu na minha cabeça.
Eu escrevera quase continuamente desde os seis anos, mas nunca tinha ficado tão excitada com uma idéia antes. Para minha imensa frustração, eu não tinha comigo uma caneta que funcionasse e era muito tí­mida para pedir uma emprestada a alguém. Penso, hoje em dia, que provavelmente isso foi uma coisa boa, porque eu simplesmente fiquei sentada pensando por quatro (o trem atrasou) horas e todos os detalhes se acumularam no meu cérebro e este garoto magrela, de cabelos negros e óculos, que não sabia que era um bruxo, tornou-se mais e mais real para mim. Creio que talvez, se eu tivesse tido que diminuir o ritmo das idéias para poder retê-las no papel, eu poderia ter abafado algumas delas (embora às vezes eu fique pensando, ociosamente, quanto do que imaginei naquela viagem eu já tinha esquecido no momento em que coloquei as mãos numa caneta).
Comecei a escrever “A Pedra Filosofal” naquela mesma noite, embora aquelas primeiras páginas não tenham mais nenhuma semelhança com nada do que acabou ficando no livro. Mudei-me para Manchester, levando o manuscrito que se avolumava, crescendo para todos os mais estranhos lados e incluindo idéias sobre o resto da passagem de Harry por Hogwarts, não só o seu primeiro ano. Então, em 30 de dezembro de 1990, aconteceu algo que mudou tanto o meu mundo como o de Harry para sempre: minha mãe morreu.
Foi um perí­odo horrí­vel. Meu pai, Di e eu ficamos desolados; ela só tinha quarenta e cinco anos e nunca tínhamos imaginado, provavelmente porque não podí­amos suportar pensar na idéia, que ela podia morrer tão jovem. Lembro-me de sentir como se um trator passasse sobre o meu peito, literalmente uma dor no coração.
Nove meses depois, deseperada para me afastar por um tempo, fui para Portugal, onde arranjei emprego ensinando inglês num instituto de lí­nguas. Levei comigo o manuscrito ainda crescente de Harry Potter, com esperança de que as minhas novas horas de trabalho (dava aulas à  tarde e à  noite) me permitissem prosseguir com o livro, que tinha mudado um bocado desde a morte de minha mãe. Agora, os sentimentos de Harry sobre seus pais mortos tinham se tornado muito mais profundos, muito mais reais. Em minhas primeiras semanas em Portugal escrevi meu capí­tulo predileto de “A Pedra Filosofal: O Espelho de Ojesed”.
Tinha esperado que ao voltar de Portugal já traria um livro pronto embaixo do braço. Na verdade, levava algo ainda melhor: minha filha. Tinha conhecido e casado com um homem português, e apesar do casamento não ter dado certo, ele me deu a melhor coisa da minha vida. Jessica e eu chegamos a Edimburgo, onde minha irmã Di estava morando, bem a tempo para o Natal de 1994.
Pretendia começar a ensinar de novo e sabia que, a não ser que eu terminasse o livro logo, poderia não acabá-lo nunca; sabia que ensinar em tempo integral, com toda a avaliação e a preparação de aulas, ainda por cima tendo que cuidar sozinha de uma filha pequena, me fariam não ter absolutamente nenhum tempo livre. Então me atirei no trabalho numa espécie de frênesi, com a firme determinação de acabar o livro e pelo menos tentar publicá-lo. Sempre que Jessica dormia em seu carrinho eu entrava no café mais próximo e escrevia como uma louca. Escrevia quase toda noite. Depois tinha de datilografar tudo eu mesma. Cheguei por vezes a odiar o livro, mesmo quando o amava.
Finalmente ficou pronto. Pus uma bela capa de plástico nos três primeiros capí­tulos e os enviei a um agente, que os devolveu tão depressa que devem ter sido mandados de volta no mesmo dia em que chegaram. Mas o segundo agente que tentei respondeu e me pediu para ver o resto do manuscrito. Foi de longe a melhor carta que jamais recebi na minha vida e só tinha duas frases.
Demorou um ano para o meu novo agente, Christopher, encontrar um editor. Muitos recusaram. Então, finalmente, em agosto de 1996, Christopher me telefonou e me contou que a Bloomsbury tinha “feito uma oferta”. Não pude crer nos meus ouvidos. “Vocêª está dizendo que vai ser publicado?” perguntei meio tonta. “Vai ser publicado de verdade?” Depois que desliguei, comecei a berrar e pular; Jessica, que estava sentada no seu cadeirão saboreando chá, olhou completamente assustada.
E vocês provavelmente sabem o que aconteceu a seguir.”
- – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - -
Bibliografia
2007 – Os Contos de Beedle, o Bardo
2007 – Harry Potter e as Relíquias da Morte
2005 – Harry Potter e o Eni­gma do Prí­ncipe
2003 – Harry Potter e a Ordem da Fênix
2001 – Quadribol Através dos Séculos, sob o pseudônimo de Kennilworthy Whisp
2001 – Animais Fantásticos & Onde Habitam, sob o pseudônimo de Newt Scamander
2001 – Harry Potter e o Cálice de Fogo
1999 – Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
1998 – Harry Potter e a Câmara Secreta
1997 – Harry Potter e a Pedra Filosofal
- – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - -
Prêmios e Indicações
  • 2010 – 29º prêmio de literatura H. C. Andersen, entregue para escritores cujas obras sejam comparáveis às de Hans Christian Andersen.
  • 2009 – “Lifetime Achievement Award” do DQ Entertainment pelo conjunto de sua obra.
  • 2009 – Condecorada com a insígnia de Cavaleiro da Ordem da Legião de Honra pelo Presidente francês Nicolas Sarkozy.
  • 2008 – Jo foi homenageada pela cidade de Edimburgo e recebeu prêmio que honra aqueles “cujas notáveis realizações trouxeram honra à Edimburgo”, e também foi imortalizada numa espécie de “calçada da fama” em um quadrado do lado de fora da Câmara da Cidade, onde deixou suas impressões digitais./p>
  • 2007 – Rowling vence o prêmio Entertainer of the Year da revista Entertainment Weekly.
  • 2009 – Considerada a sexta pessoa mais respeitada do Reino Unido por pesquisa da OnePoll.
  • 2008 – Prêmio “Lifetime Achievement Award” do British Book Award pelo conjunto de sua obra.
  • 2008 – Prêmio Mythopoeic de Fantasia para a Literatura Infantil.
  • 2007 – J.K. Rowling recebeu o prêmio Order of the Forest da Markets Initiative, uma organização canadense de proteção ao meio ambiente, pela impressão de Harry Potter e as Relíquias da Morte com papel reciclado.
  • 2007 – Wired Rave Award
  • 2007 – J.K. Rowling recebeu o prêmio Pride of Britain por inspirar mães solteiras e aspirantes a autores.
  • 2007 – J.K. Rowling recebe o Golden Blue Peter Badge, a maior honraria do programa Blue Peter. Ela já havia recebido a de prata, mas só ganharia a de ouro, lhe disseram, quando fizesse algo muito importante como salvar uma vida.
  • 2006 – Children’s Book of the Year, por Harry Potter e o Enigma do Príncipe
  • 2006 – Royal Mail Awards (categoria 8 a 12 anos), por Harry Potter e o Enigma do Prí­ncipe
  • 2006 – Grau honorário de Dra. Honoris Causa em Direito da Universidade de Aberdeen
  • 2006 – Um dinossauro da ordem Pachycephalosauria recebeu o nome de Dracorex hogwartsia, “Dragão Rei de Hogwarts” em homenagem a Hogwarts.
  • 2006 – Um asteróide é descoberto pelo Dr. Mark Hammergren do Adler Planetarium, que, sendo fã de Harry Potter, dá-lhe o nome de 43844 Rowling.
  • 2006 – Greatest Living British Writer
  • 2006 – British Book Awards na categoria “Livro do Ano”, por Harry Potter e o Enigma do Prí­ncipe
  • 2005 – Ganhou um quadro exposto na National Portrait Gallery
  • 2003 – WH Smith People’s Choice Award, por Harry Potter e a Ordem da Fênix
  • 2003 – Recebeu o prestigioso Prêmio Príncipe das Astúrias da Espanha por Concórdia.
  • 2003 – British Book Awards Book of the Year, por Harry Potter e a Ordem da Fênix
  • 2001 – Children’s Book Award, por Harry Potter e o Cálice de Fogo
  • 2001 – Um Hugo Award, por Harry Potter e o Cálice de Fogo
  • 2001 – Scottish Arts Council Children’s Book Award, por Harry Potter e o Cálice de Fogo
  • 2001 – FCBG Children’s Book Award, por Harry Potter e o Cálice de Fogo
  • 2000 – British Booksellers Association na categoria “Autor do Ano”
  • 2000 – O W. H. Smith Book Awards – Children’s Book of the Year, por Harry Potter e o Cálice de Fogo
  • 2000 – The Blue Peter Book Awards, por Harry Potter e o Cálice de Fogo
  • 2000 – Recebe o título de Dra. Honoris Causa em Letras pela Universidade de Exeter, onde estudara entre 1985 e 1987.
  • 2000 – Nomeada pela Rainha Elizabeth como Officer of the British Empire, tornando-se Lady J.K.Rowling.
  • 2000 – Best Book for Young Adults, Booklist Editors’ Choice, por Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
  • 2000 – British Book Award na categoria “Autora do Ano”.
  • 2000 – O American Library Association Notable Book, por Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
  • 2000 – Sheffield Children’s Book Award, por Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
  • 2000 – Guardian Children’s Fiction Prize, por Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
  • 2000 – Children’s Book Award, por Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
  • 2000 – Carnegie Medal, por Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
  • 2000 – The Whithread Children’s Book of the Year Award, por Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
  • 1999 – Sheffield Children’s Book Award, por Harry Potter e a Câmara Secreta
  • 1999 – Scottish Arts Council Children’s Book Award, por Harry Potter e a Câmara Secreta
  • 1999 – Prix Sorciere (França), por Harry Potter e a Pedra Filosofal
  • 1999 – British Booksellers Association na categoria “Autor do Ano”
  • 1999 – Nestlé Smarties Book Prize (Prêmio de Ouro) (categoria 9-11 anos), por Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, sendo a primeira pessoa a ganha-lo três vezes seguidas.
  • 1999 – Best Book for Young Adults, por Harry Potter e a Câmara Secreta
  • 1999 – Los Angeles Times Best Book, por Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
  • 1999 – Association Notable Book Award, por Harry Potter e a Câmara Secreta
  • 1999 – American Library Award, por Harry Potter e a Câmara Secreta
  • 1999 – Guardian Children’s Fiction Prize, por Harry Potter e a Câmara Secreta
  • 1999 – Children’s Book Award, por Harry Potter e a Câmara Secreta
  • 1999 – British Book Awards na categoria “Livro Infantil do Ano”, por Harry Potter e a Câmara Secreta
  • 1999 – American Booksellers Book Award, por Harry Potter e a Pedra Filosofal
  • 1998 – Young Telegraph Paperback of the Year Award, por Harry Potter e a Pedra Filosofal
  • 1998 – Whitbread Children’s Book of the Year Award, por Harry Potter e a Câmara Secreta
  • 1998 – Sheffield Children’s Book Award, por Harry Potter e a Pedra Filosofal
  • 1998 – Primo Centro per la Letteratura Infantile (Itália), por Harry Potter e a Pedra Filosofal
  • 1998 – Nestlê Smarties Book Prize (Prêmio de Ouro) (categoria 9-11 anos), por Harry Potter e a Câmara Secreta
  • 1998 – Guardian Children’s Fiction Prize, por Harry Potter e a Pedra Filosofal
  • 1998 – Children’s Book Award, por Harry Potter e a Pedra Filosofal
  • 1998 – Bookseller Author of the Year, por Harry Potter e a Pedra Filosofal
  • 1998 – Carnegie Medal Harry, por Potter e a Pedra Filosofal
  • 1998 – British Book Awards na categoria “Livro Infantil do Ano”, por Harry Potter e a Pedra Filosofal
  • 1997 – Nestlé Smarties Book Prize (Prêmio de Ouro) (categoria 9-11 anos), por Harry Potter e a Pedra Filosofal
  • 1997 – British Book Awards (Prêmio de Ouro), por Harry Potter e a Pedra Filosofal
- – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - -  
Curiosidades
  • Ela tem diplomas honorários em Dartmouth College, New Hampshire USA, Universidade de Exeter, Universidade de St Andrews, Napier University, Edimburgo e Universidade de Edimburgo.
  • Em uma avaliação feita pelo jornal The Telegraph, cuja lista (com 100 nomes) foi divulgada na tarde do dia 14 de abril de 2008, a notável J.K. Rowling foi destacada como a 14ª pessoa mais poderosa da Inglaterra. Sobre Jo e sua obra, o jornal inglês coloca: “Harry Potter trouxe sua fama e fortuna, e ela ainda tomou conta do ramo cinematográfico, insistindo que os filmes deveriam ser gravados na Inglaterra, com um elenco totalmente britânico. Ela disse: ‘Eu nunca quis [a fama], nunca a esperei ou dei certo com ela; hoje eu a vejo como algo que eu tenho que lidar, verdadeiramente.’ ”.
  • O asteróide (43844) Rowling foi batizado em sua homenagem no inicio de 2006, e a recente descoberta do dinossauro Pachycephalosaurid Dracorex hogwartsia , atualmente no Museus para crianças em Indianapolis, foi nomeado em homenagem ao universo potteriano em maio de 2006.
  • Rowling esteve presente em toda a elaboração do roteiro do primeiro filme, ao lado do diretor Chris Columbus. Determinou qual seria a textura das cortinas, a cor do sangue do unicórnio e até desenhou um mapa com o interior do castelo de Hogwarts. No entanto, raramente aparecia nos estádios de filmagem.
  • A fênix é o animal predileto entre as criaturas fantásticas que habitam seus livros. A autora diz que as prefere porque são muito bonitas.
  • A inglesa deu com o nariz na porta de 9 editoras, que recusaram os originais de seu primeiro livro por considerarem-no longo demais para crianças.
  • O personagem Rony foi baseado em Sean, um amigo da escritora que tinha um Ford Anglia, carro de destaque no segundo filme da série. Já Hermione é uma espécie de auto-retrato da autora quando criança. Snape, por sua vez, foi inspirado num dos seus antigos professores.
  • A primeira vez em que fez a leitura de Harry Potter e a Pedra Filosofal em uma livraria foi um fiasco. Apareceu tão pouca gente que os funcionários tiveram pena de Rowling e ficaram escutando a história também. J.K. tremia tanto que acabava se perdendo na leitura do texto. Ela é uma pessoa extremamente reservada e conhecida também por sua timidez.
  • A autora conheceu seu ex marido, o jornalista português Jorge Arantes, quando dava aulas de inglês na cidade do Porto, Portugal, em 1992. Eles se casaram e JK perdeu o primeiro filho. Em 27 de julho de 1993 nasceu Jessica Isabel Rowling Arantes. Seu casamento durou até setembro e, por isso, J.K. foi morar em Edimburgo, Escócia, em outubro do mesmo ano.
  • Divorciada, J.K. acabou tendo de viver graças a uma pensão semanal de valor equivalente a 300 reais, paga pelo governo escocês. Morava com a sua filha em um pequeno apartamento e quando a neném caí­a no sono durante os passeios de carrinho, a autora aproveitava para entrar num café da cidade e redigia a história de Harry Potter em bloquinhos de papel. A obra demorou 5 anos para ficar pronta.
  • Embora J.K. tenha inventado a maioria dos nomes do universo de Harry Potter, pesquisou alguns no passado: aos 9 anos, sua famí­lia mudou-se para uma casa perto de um cemitério, que acabou sendo fonte de vários nomes. Dumbledore, por exemplo, era o termo usado no inglês antigo para a mamangava, um tipo de abelha. Snape, nome do professor de poções, é o mesmo nome de um lugar da Inglaterra.
  • Antes de se tornar uma celebridade, J K já tinha trabalhado como professora assistente, pesquisadora da organização de direitos humanos Anistia Internacional e até de secretária bilígüe. Estudou francês e lí­nguas clássicas na Universidade de Exeter, na Inglaterra. O latim que aprendeu lá foi muito útil para criar as palavras mágicas e feitiços dos livros.
  • Não é a toa que Harry pega o Expresso de Hogwarts para chegar a seu mundo mágico. Em 1990, quando a autora viajava de trem entre as cidades de Londres e Manchester, na Inglaterra, a composição quebrou e ficou horas parada. Foi aí­ que ela teve a idéia de escrever sobre um menino bruxo. Mas a relação entre os trens é mais antiga. Seus pais, Peter John Rowling e Anne Volant, conheceram-se na Kings Cross Station, a estação na qual o garoto tem de achar a plataforma 9 e três quartos.
  • Quando começou a escrever as aventuras de Harry Potter, J.K. Rowling não tinha em mente o objetivo de escrever ao público infantil. Ela diz que se diverte muito quando conta as histórias do garoto e que, se for um livro bom, qualquer um vai se interessar por ele. A idade não importa.


Os contos de Beedle o Bardo


O conto dos três irmãos

Era uma vez três irmãos que caminhavam por uma estrada solitária e sinuosa ao crepúsculo, a certa altura, os irmãos chegaram a um rio demasiado fundo para passar a pé e demasiado perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios em artes magicas, por isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as aguas traiçoeiras. Iam a meio desta quando encontraram o caminho bloqueado por uma figura encapuzada. E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois normalmente os viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta.
Fingiu felicitar os três irmãos pela sua magia e disse que cada um deles havia ganho um prémio por ter sido suficientemente esperto para a evitar.
E assim, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu uma varinha mais poderosa que todas as que existissem: uma varinha que vencera a Morte! Portanto a Morte foi até um velho sabugueiro na margem do rio, moldou uma varinha de um ramo tombado e deu-a ao irmão mais velho.
Depois, o segundo irmão, que era um homem arrogante, decidiu que queria humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de trazer outros de volta da Morte. Então a Morte pegou numa pedra da margem do rio e deu-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra teria o poder de fazer regressar os mortos.
E depois a Morte perguntou ao terceiro irmão, o mais jovem, do que gostaria ele. O irmão mais novo era o mais humilde e também o mais sensato dos irmãos, e não confiava na Morte. Por isso, pediu qualquer coisa que lhe permitisse sair daquele local sem ser seguido pela Morte. E esta, muito contrariada, entregou-lhe o seu próprio Manto de Invisibilidade. Depois a Morte afastou-se e permitiu que os três irmãos prosseguissem o seu caminho, e eles assim fizeram, falando com espanto a aventura que tinham vivido, e admirando os presentes da Morte.
A seu tempo, os irmãos separaram-se, seguindo cada um o seu destino.O primeiro irmão continuou a viajar durante uma semana ou mais e, ao chegar a uma vila distante, foi procurar um outro feiticeiro com quem tinha desavenças. Naturalmente, com a Varinha do Sabugueiro como arma, não podia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Abandonando o inimigo morto estendido no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem onde se gabou, alto e bom som, da poderosa varinha que arrancara à própria Morte, e que o tornava invencível.Nessa mesma noite, outro feiticeiro aproximou-se silenciosamente do irmão mais velho, que se achava estendido na sua cama, encharcando em vinho. O ladrão roubou a varinha e, à cautela, cortou o pescoço ao irmão mais velho.Assim a Morte levou consigo o irmão mais velho. Entretanto, o segundo irmão viajara para sua casa, onde vivia sozinho. Aí, pegou na pedra que tinha o poder de fazer regressar os mortos, e fê-la girar três vezes na mão. Para seu espanto e satisfação, a figura da rapariga que em tempos esperava desposar, antes da sua morte prematura, apareceu imediatamente diante dele.No entanto, ela estava triste e fria, separada dele como que por um véu. Embora tivesse voltado ao mundo mortal, não pertencia verdadeiramente ali, e sofria. Por fim o segundo irmão louco de saudades não mitigadas, suicidou-se para se juntar verdadeiramente com ela. E assim a Morte levou consigo o segundo irmão. Mas embora procurasse durante muitos anos o terceiro irmão, a Morte nunca conseguiu encontra-lo. Só ao atingir uma idade provecta é que o irmão mais novo tirou finalmente o manto de invisibilidade e deu ao seu filho. E então acolheu a Morte como uma velha amiga, e foi com ela satisfeito e, como iguais, abandonaram esta vida.  

A fonte da justa fortuna

Existe um jardim encantado, fechado e protegido por “magia poderosa”. Uma vez por ano, alguém com azar tem a oportunidade de entrar e tomar um banho na Fonte para conseguir “a justa fortuna para sempre”. Conscientes do muito que pode ajudar, gente desgraçada (com e sem poderes) aglomera-se nas periferias do jardim no dia mais longo do ano. Três bruxas conhecem-se e contam as suas lamentáveis histórias.
A primeira, Asha, tem “uma doença que nenhum curandeiro pode curar”. Confia em que a Fonte possa devolver-lhe a saúde.
A segunda é Altheda, que foi roubada e humilhada por um feiticeiro. Espera que a Fonte tire os seus sentimentos de inútil e a pobreza.
A terceira bruxa é Amata, que foi abandonada pelo seu amado e deseja que a Fonte cure a sua “dor e solidão”.Quem das três deve ganhar?
Sem querer competir, decidem unir os seus esforços para entrar todas no jardim e tomar um banho na Fonte. Então, umas enredadeias saem do jardim e cobrem a Asha, a primeira bruxa. Ela agarra Altheda, que também segura Amata. Mas Amata abraça a armadura de um cavaleiro e os quatro entram no jardim. Uma vez que apenas um poderá tomar banho na Fonte, as duas primeiras bruxas repreendem Amata sobre ter incluido um quarto concorrente, o cavaleiro. Ele é muggle (os contos não utilizam essa palavra, mas diz-se que não tem magia) e chama-se Sir Sinsuerte.
Quando decide abandonar o jardim, Amata pede-lhe que fique e que se junte ao grupo. No caminho até à Fonte, enfrentam-se a três desafios: o primeiro é uma monstruosa minhoca branca, gorda e cega. Exige-lhes uma “prova da sua dor”. Após tentar atacar inutilmente com magia, as lágrimas de frustração de Asha finalmente satisfazem à criatura, e os quatro podem continuar o seu caminho.
A seguir, encontram-se com uma inclinada encosta que exige-lhes que paguem o “fruto dos seus trabalhos”. Depois de horas e horas a trabalhar, os ânimos de Altheda aos seus amigos (o suor do seu rosto) permitem-lhe continuar.Finalmente, encontram um riacho que precisa do “tesouro do seu passado”. É inútil flutuar ou nadar através dele, até que Amata usa a sua varinha para retirar as lembranças do amor que a abandonou e atira-as à água (exactamente como na Penseira!). Umas pedras para passar aparecem do rio e os quatro podem cruzar até à Fonte, onde devem decidir quem irá tomar o banho.
Asha vai-se abaixo, dorida pela sua doença. Está perto da morte. Está tão mal que não pode chegar à Fonte e pede aos seus três amigos que vão sem ela. Altheda faz rapidamente uma poção para a ressuscitar, curando-a imediatamente da sua doença, pelo que já não precisa de tomar banho na Fonte. Ao curar Asha, Altheda descobre as suas habilidades para curar e que pode ganhar dinheiro curando outras pessoas, pelo que já não precisa da Fonte. A terceira, Amata, após atirar as suas más recordações ao rio já não sente nada pelo seu antigo amor e oferece a Fonte a Sir Sinsuerte como recompensa pela sua coragem.
O cavalheiro surpreende-se pela sua própria sorte e mete-se na Fonte com a sua armadura oxidada. Ajoelha-se perante Amata e pede-lhe a sua mão e coração. Cada bruxa cumpriu o seu sonho. A primeira tem a sua doença curada. A segunda encontrou a forma de resolver a sua pobreza. Finalmente, Amata encontra um homem suficientemente bom para ela, o cavaleiro. Todos estão felizes. Mas o que os quatros não sabem é que a Fonte não tem nenhum poder! Foram eles mesmos que conseguiram curar-se e salvar-se! Nisso consiste a Fonte da Justa Fortuna.

O coração peludo do mago 

Este é o mais terrorífico dos contos. Não há cenas cómicas nem viajens de aventuras, simplesmente as sombras da alma de um mago.
Tudo começa com um jovem mago rico, habilidoso e atractivo, que tem vergonha das tolices dos seus amigos quando se apaixonam. Está tão convencido de que ele não quer cair na mesma loucura que aplica as Artes das Trevas para evitar apaixonar-se algum dia. É um conto que pretende conscienciar as crianças feiticeiras sobre o uso tenebroso da magia. A sua família, que não sabe dos métodos que usou o jovem para se proteger do amor, faz troça dos seus esquivos para não conhecer uma bela jovem.
Ele cresce orgulhoso, convencido da sua inteligência e impressionado do seu poder de ser completamente indiferente aos sentimentos. O tempo passa e o feiticeiro vê os seus amigos casar e formar as suas próprias famílias, mas ainda convence-se mais da sua recusa. Quando os seus pais morrem, não fica triste mas sente-se estranhamente “abençoado” pelas suas mortes.
O jovem muda-se para a casa que heredou e leva o seu “maior tesouro” à masmorra. O mago sente-se enganado ao ouvir uma conversa entre dois criados, um sentindo pena dele e outro a fazer troça de que ainda não tenha esposa. Então decide casar com a mais bela, saudável e talentosa mulher, e transformar-se, assim, na “inveja de todos os outros”. Justamente no dia a seguir conhece a bruxa que procura. Considera-a um tesouro e convence-a a acreditar que é um homem mudado. Ela sente-se fascinada e repelida, mas aceita assistir a um banquete no seu castelo. No jantar, ele corteja-a.
Ela responde que apenas gostaria dele se demonstrasse que tem um coração. Então leva-a até à masmorra, onde mostra-lhe um mágico caixão de cristal, onde jaz o seu próprio coração a bater. A bruxa fica horrorizada pela visão do coração, que tornou-se peludo ao sair do corpo e pede ao jovem que o volte a pôr. Sabendo que isso irá convencer a rapariga, o mago abre-se o peito com a varinha e coloca-se o coração. Pensando que ele poderá apaixonar-se agora, ela abraça-o e o horrível coração “perfura-se” pela beleza da sua pele e o cheiro do seu cabelo. O coração ficou estranho aos desligar-se do seu corpo por tanto tempo, e cego e perverso fica salvagem.
Nestes momentos, os convidados do banquete que estão no andar superior perguntam-se que aconteceu com eles. Passadas algumas horas e depois de procurar por todo o castelo, encontram-no na masmorra. No chão descansa a jovem, morta, com o seu peito aberto. Ajoelhado ao seu lado, está o “mago enlouquecido”, acariciando e lamendo o seu coração escarlata ainda brilhante e planeando trocá-lo pelo seu.
O seu coração ficou forte e nega-se a abandonar o corpo. O jovem, que jura que nunca será manipulado pelo seu coração, empunha uma daga e corta-o, fazendo-o sentir a vitória por uns momentos com o coração na mão em cada mão antes de cair ao chão e morrer.

O Feiticeiro e o Caldeirão Saltitante

Esta história começa suficientemente alegre, com um antigo assistente muito gentil, que lembra muito ao Dumbledore.
Este ‘bem-amado’ homem usava a sua magia principalmente para o benefício dos seus vizinhos muggles, criando poções e antídotos para eles. Chamava a isso “culinária de sorte”. Certo dia, ele morre (após um longo tempo de vida) e deixa tudo para o seu único filho. Infelizmente, o filho é bem diferente do pai, egoísta.
Após a morte do pai, ele descobre o caldeirão, e nele (muito misteriosamente) há um único sapato e uma nota do seu pai: ‘Tenho esperança, meu filho, de que nunca precises disto.” Depois, as coisas começam a correr mal…Com raiva por não ter nada, apenas um caldeirão e completamente desinteressado com aqueles que não podem fazer magia, ele vira as costas para a cidade, e fecha as portas aos seus vizinhos.

Primeiro, chega uma anciã cuja neta está infestada de verrugas. Quando bate com a porta na sua cara, ele ouve um estrondo alto na cozinha. O caldeirão de seu pai criou um pé e ficou cheio de verrugas. Depois disso, o mago não podia aplicar nenhum feitiço nele e o caldeirão saltitante persegue-o por todos os lugares. No dia seguinte, o filho abre as portas a um velho homem que perdeu o seu burro. Sem a sua ajuda para transportar produtos à cidade, a sua família vai passar fome. O filho bate novamente com a porta na cara do velho. E então, o caldeirão recebe outra modificação: agora relincha de fome como um verdadeiro jumento. Como num verdadeiro conto de fada, o filho recebe cada vez mais visitantes, o que o leva a ver lágrimas, vómitos, até que decide dar continuidade ao seu legado. Renunciando aos modos egoístas, ele pede que todos os da cidade cheguem até ele para os ajudar.
Um a um, ele cura-lhe os seus males e ao fazê-lo, o caldeirão esvazia-se. Então, no final aparece o misterioso sapato que se encaixa perfeitamente no seu pé. Assim que o mago o põe, os dois caminham (e pulam) até um novo amanhecer.

Snape. Severo?

A vida de Snape jamais foi fácil. Mestiço, pobre, viveu à sombra de um amor que jamais se concretizou. Talentoso no preparo de poções, também desenvolveu um inigualável talento na oclumência, a arte da mente fechada. Fechou tanto sua mente a ponto de se cegar e entregar seu amor perdido à morte. Claro, esse complexo personagem interessa e intriga a muitos fãs, mas o que quero tentar ressaltar nessa coluna é a essência deste bruxo, que é muito mal compreendido pelos fãs, que muitas vezes apenas transitam entre os extremos, da bondade à maldade, ao abordá-lo, mesmo que seus motivos tenham se tornados claros como cristal no desfecho da saga.
Severo? Sem dúvidas e de várias maneiras. A primeira, mais evidente, é sua postura como professor e pessoa,sendo sempre ríspido, repulsivo e grosso, não só com Harry, mas especialmente em relação a Sirius e Tiago. O segundo lado é a rigidez consigo próprio. Não é difícil imaginar que ele tenha um quê de Hermione no que se refere a ânsia pelo saber e à inteligência, afinal, seu livro de poções demonstra sua genialidade. Mas talvez por reconhecer em si a inteligência como a única virtude, ele a tenha trancado em si a sete chaves. Mesmo sem buscar glórias, prêmios estudantis e reconhecimento, nem a usar a seu favor nem para fazer amizades verdadeiras, ele ainda via em si um príncipe mestiço, cuja coroa era apenas a avantajada capacidade intelectual.
Esse rigor para proteger o que tinha de melhor o fez construir barreiras entre os que o amavam e o levou para um círculo onde não era genuinamente admirado, entre os sonserinos, onde sua falta de tato e o fato de ser tão fechado não seria motivo para zombaria. Esse rigor consigo mesmo, posteriormente, se transformou em um único pressuposto, o qual ele seguiu a ferro e fogo: o de tentar amenizar seu crime ao entregar Lílian e Tiago às mãos de Voldemort.
O que eu acabei de dizer está lá, em Harry Potter. Mas esse personagem tão esférico e tão interessante ganhou e vem ganhando tantas facestas entre os fãs que chega a ganhar de Gina, outra personagem interpretada sob milhares de olhares.
Na época antes da publicação do sétimo livro, o assunto mais polêmico era a lealdade de Snape. Amigo ou inimigo? Particularmente eu era do grupo da maioria, que acreditava que ele era o vilão, o assassino. Eu não via como JK Rowling poderia transformar o assassino de Dumbledore em um herói e me lembro de ter ficado chocado quando li o capítulo sobre o passado do príncipe.
O período das teorias foi, sem dúvida, a época mais deliciosa do fandom. Snape era mal e ponto final. Snape era bom e na verdade não lançara um Avada Kedavra no diretor, mas havia feito um feitiço também verde e havia o lançado pela torre usando um feitiço não-verbal e seria por esta razão que JK explicara esse tipo de feitiço no sexto livro. Ah, tinha também o Snape RAB, que assinara como Régulo e roubara a verdadeira horcrux e havia o Snape, O Eleito (uma teoria aleatória minha, confesso, que pregava que Snape acreditava que ele era o Eleito por achar que era ele quem de fato se encaixava na profecia, o que fazia de Severo um personagem nem do bem nem do mal).
No final, Snape matou Dumbledore porque ele o pediu para assim fazê-lo. Como poderia negar isso ao homem que lhe ajudara e que lhe perdoara e dera uma segunda chance? “Mas e a minha alma?”, ele perguntou. Não há como negar que Dumbledore foi extremamente manipulador e mais de uma vez pareceu somente mover as peças em um tabuleiro. Mas essa pergunta era, digamos, desnecessária.
Para continuar protegendo Harry, esse era o caminho e o severo Snape, acredito, jamais consideraria fazer algo diferente. Essa era sua vida, sua missão. Se um assassinato rompe a alma, a alma de Snape se rompera na noite de 31 de outubro de 1981 e a partir de então, tudo que faria era para garantir que seu arrependimento e sua dor não fossem em vão. Ele compreendeu isso e entendeu que isso fazia parte do preço a ser pagado, de sua via crucis.
Eu devia ter desconfiado. JK gosta de pincelar cores diferentes ao que é matiz, gosta de colocar o simples no confuso e o confuso no simples. Ela deixou claro que a série era sobre o amor, mas poucos tiveram a sensibilidade de entender que era realmente de fato uma história de amor. Nenhum dos personagens de JK é o que aparente e isso já devia servir para abrir meus olhos na época e de muitos outros. O brutamontes do Hagrid tem um coração de manteiga. O professor Dumbledore de 150 anos é ágil como jovem. Tom Riddle, o fascista, é o mestiço. Então, é evidente, agora, que Snape haveria de ter um lado não severo, e a autora deu pistas desde Ordem da Fênix, ao apresentar sua pior recordação.
E esse lado nada severo se revelou em momentos como quando vemos o príncipe mestiço que só reconhecia em si a inteligência como virtude perder a coroa e se tornar mais humano ao transbordar a Dumbledore o que ele sentia na seguinte passagem: “Depois de todo esse tempo?” “Sempre.”
Ele é o severíssimo Snape, mas não é tão severo. A corça prateada reluziu que os alicerces do seu rigor era um sentimento mais leve e fulgurante, capaz de abalar qualquer rigidez, a ponto de, inclusive, fazer esse homem pedir no último instante de sua vida para relembrar o que o fazia sorrir, através de dois olhos verdes.

Historia de Hogwarts

A Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts é o cenário principal dos livros da série Harry Potter. O lema da escola é Draco Dormiens Nunquam Titillandus (que em latim significa "Nunca Cutuque Um Dragão Adormecido").
A Escola de Hogwarts fica em algum lugar ao norte da Grã Bretanha, presumivelmente na Escócia, onde exatamente não se sabe, vizinha ao vilarejo bruxo de Hogsmeade. A maioria das salas de aulas e de professores, refeitório e dormitório dos alunos, enfim, a estrutura principal da escola, fica no castelo de Hogwarts. Os alunos chegam lá de trem, embarcando na plataforma 9 e 3/4(Nove e Meia, na versão brasileira), visível apenas para bruxos, e são recebidos na Cerimônia de Abertura do Ano Letivo, no Salão Principal.

História
Pouco se sabe sobre a história de Hogwarts, embora no mundo fictício de J. K. Rowling exista mais de um livro a esse respeito (Hogwarts: Uma História sendo o mais conhecido deles, uma vez que a personagem Hermione Granger vive a citá-lo). A escola foi fundada há mais de mil anos, pelos quatro maiores bruxos da época: Godric Griffyndor, Rowena Ravenclaw, Salazar Slytherin e Helga Hufflepuff. Juntos, os quatro amigos construiram o castelo.
Cada um deles tinha uma idéia diferente sobre que tipos de bruxos deveriam ensinar, por isso, cada qual criou uma casa dentro da escola. Atualmente os alunos são selecionados pelo Chapéu Seletor no primeiro ano e permanecem na casa até se formarem. Cada uma das casas valoriza uma virtude.
Griffyndor (da Casa Grifinória) aceitava que estudassem em sua Casa os de grande nome por grandes feitos. Ravenclaw acreditava que só os de maior inteligência deveriam estudar por isso os da Casa Ravenclaw (Corvinal) são os mais inteligentes. Slytherin acreditava que só os de puro-sangue e grande astúcia deveriam receber orientações, por isso, a Casa da Sonserina forma o maior número de bruxos das trevas. Helga Hufflepuff, da Lufa-lufa, acreditava que todos deveriam estudar, sendo tratados da mesma forma.
Nos seis primeiros livros da série, a escola foi dirigida por Albus Dumbledore (Alvo Dumbledore) apesar de ter sido afastado da direção no segundo e no quinto ano de Harry Potter, e reconduzido ao cargo pouco depois. Seus inimigos aproveitaram a reabertura da Câmara Secreta e o fato de Dumbledore afirmar que Lord Voldemort retornara, respectivamente nos dois casos, para tentar tomar o poder da escola, sem muito sucesso.

Casas


Hogwarts tem 4 casas e os alunos ficam divididos nessas casas, de acordo com suas características próprias, determinadas pelo Chapéu Seletor. Cada casa possui um diretor e um salão comunal.




Os personagens de cada "casa" têm as algumas características distintas. Os Sonserinos costumam orgulhar-se da "raça" (odeiam todos aqueles que não têm pais bruxos - a quem chamam "sangue ruim"), são astutos e têm um enorme desejo de poder. Pertenceram a ela Voldemort, Lucio Malfoy, Draco Malfoy, Crabbe, Goyle e Pansy Parkinson, entre outros tantos personagens. Conhecida como a Casa dos Malvados e Vilões, essa definição não é correta, já que nem todo Sonserino é malvado e nem todo malvado é Sonserino. Rabicho traiu o Casal Potter, era servo de Voldemort e nem por isso era Sonserino. A principal característica dos membros dessa casa é a ambição; são capazes de usar quaisquer métodos para atingir seus objetivos. A maioria dos bruxos que se tornaram bruxos das trevas pertenceram a esta casa. O animal-símbolo é a serpente e as cores são verde e prata. O Barão Sangrento é o fantasma. De acordo com Rowling, a Sonserina representa um elemento: a água. O dormitório Sonserino está atrás de uma parede de pedra nas masmorras. O salão comunal Sonserino é uma longa sala (provavelmente abaixo do lago de Hogwarts) com paredes de pedra e lâmpadas verdes circulares pendendo do teto. O Chapéu Seletor diz que ser puro-sangue é um importante fator para ser Sonserino. Os estudantes de puro-sangue são na maioria das vezes sorteados nessa casa. Mas isso não significa que só existem puro-sangues na casa; dois exemplos são Voldemort e Snape. Ao contrário do desejo dos outros fundadores, Salazar Slytherin queria que somente estudantes puro-sangue fossem ensinados em Hogwarts. Essa controvérsia fez Slytherin deixar a escola e a Câmara Secreta para trás. Não há somente maus Sonserinos nessa casa; um bom exemplo é Horácio Slughorn.

Citações
"Ou quem sabe você pertence à Sonserina
E ali fará seus verdadeiros amigos
Homens de astúcia que usam quaisquer meios para atingir os fins que antes colimaram"
Não somos mais fortes por que dos mas fracos rimos. Somos fortes porque somos SONSERINOS!

Dados
Fundador: Salazar Slytherin, ou "o Astuto Slytherin dos Brejais"
Símbolo: Cobra (Slytherin era ofidioglota)
Cores Oficiais: Verde e prata
Professor Responsável: Severo Snape (Até o 5º livro: Poções; no 6º: Defesa Contra as Artes das Trevas) até o 6º livro. No 7° livro é o Professor Slughorn (poções no 6°)
Fantasma: Barão Sangrento. É um espírito terrível, coberto de manchas de sangue prateado. É o único que pode controlar Pirraça, o poltergeist que fica pregando peças em todos da escola.
Localização do Salão Comunal: Nas masmorras do castelo. No segundo ano, Harry e Rony invadem a casa passando-se por Crabbe e Goyle.
Características: Os alunos da Sonserina são ambiciosos (sempre querem ser melhores e os primeiros em tudo), astutos, sedentos por poder, criativos e determinados.
Uniforme de Quadribol: Verde




Grifinória é a casa de Harry, Rony, Gina e Hermione, fundada há cerca de mil anos (a data é incerta). É uma casa muito simpática e as pessoas de lá são muito boas. É dirigida pela Severa Professora Minerva McGonagall e foi fundada por Gogric Gryffindor. O Salão Comunal da Grifinória tem entrada pelo quadro da Mulher Gorda vestida de rosa. Em seu interior, vê-se uma sala redonda cheia de poltronas fofas. É a casa de Onde habitam os Corações indômityos e os alunos de lá se destacam dos demais por ter ousadia, sangue-frio, e nobreza.

• Citações
"Talvez seja em Gryffindor
Onde reina a ousadia
E se destaca de todos
Em audácia e valentia" (Pedra Filosofal)
"Disse Gryffindor: ensinaremos todos
Os autores de feitos corajosos" (Ordem da Fénix)

• Dados
Fundador: Godric Gryffindor
Símbolo: Leão
Cores: Vermelho e dourado
Professor Responsável: Minerva McGonagall (Transfiguração)
Fantasma: Nick Quase Sem Cabeça



Na série de livros de J. K. Rowling sobre Harry Potter, Hufflepuff (Lufa-Lufa, na tradução no Brasil) é uma das quatro casas que foram fundadas quando a escola foi inaugurada, há cerca de mil anos.
Fundada por Helga Hufflepuff, a Lufa-Lufa preza os que trabalham muito, pacientes, amigos leais e justos. O animal símbolo é o texugo, e amarelo e preto são as cores da casa. Pomona Sprout, professora de Herbologia, é a professora responsável. O Frei Gorducho é o fantasma. De acordo com Rowling, a Lufa-Lufa corresponde a um dos quatro elementos, a terra. O dormitório da Lufa-Lufa é em algum lugar próximo à cozinha de Hogwarts.

No livro 1, McGonagall disse que todas as casas produziram bruxos e bruxas excepcionais; Lufa-Lufa tem como exemplo Cedrico Diggory, que deu à sua casa a rara glória de ser campeã do Torneio Tribruxo em Harry Potter e o Cálice de Fogo.

Localização: Não se sabe ao certo, mas provavelmente a sala comunal fica próxima a uma escadaria que sai do Salão Principal.

Citações do Chapéu Seletor
"A Meiga Hufflepuff das planícies"

"Para Hufflepuff, os aplicados eram Os merecedores de admissão;"

"Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar, Onde seus moradores são justos e leais Pacientes, sinceros, sem medo da dor"

"Disse Hufflepuff: "Ensinarei a todos, E os tratarei como iguais.""

" A boa Hufflepuff acolheu os que restaram"

Dados
Fundador: Helga Hufflepuff, ou "A Meiga Hufflepuff das planícies"
Símbolo: Texugo, animal simpático que remete à paciência, sinceridade e lealdade dos moradores dessa casa.
Cores: Amarelo e Preto.
Professor Responsável: Pomona Sprout, que dá aulas de Herbologia em Hogwarts nas Estufas de Herbologia. Ela adora um jardim e preza o trabalho duro (assim como os membros de sua casa). Seu adubo preferido é o de dragão.
Fantasma: Frei Gorducho-bem-humorado, também já foi um bruxo da casa. Ele recebe os alunos no dia da seleção todo animado e torce para que eles sejam mandados para a Lufa-Lufa.
Origem do nome em Português: De acordo com o dicionário, Lufa-Lufa significa grande entusiasmo, pressa ou agitação, características que combinam com seus moradores, que partem felizes para cumprir suas tarefas.
Localização do Salão Comunal: A sala comunal da Lufa-Lufa é acessível através de uma pintura de natureza morta, perto das cozinhas. É um lugar muito aconchegante e convidativo. Várias faixas amarelas penduradas, poltronas largas, e pequenos túneis que levam aos dormitórios, cujas portas são perfeitamente redondas, como a tampa de um barril.
Preza os que trabalham muito, pacientes, amigos leais e justos



Foi fundada por Rowena Ravenclaw e acolhe os mais inteligentes dos alunos de Hogwarts. Suas cores são azul e bronze, e o símbolo é uma águia, embora Ravenclaw possa ser traduzido como "Garra de Corvo". O fantasma da casa é a Grey Lady, ou "A Dama Cinzenta". Dizem que Rowena Ravenclaw era muito bonita e que muitas meninas atraentes têm como casa a Corvinal, como Cho Chang e Penélope Clearwater. O professor responsável é Flitwick, professor de feitiços. De acordo com Rowling, a Corvinal representa o elemento ar. Poucos membros dessa casa são citados nos livros de Harry Potter.

O salão comunal da Corvinal está em uma torre no lado oeste da escola. É uma sala grande e circular, com paredes enfeitadas com tecido de seda azul e bronze, um carpete azul-meia-noite. O teto é ornamentado com estrelas, as janelas são em forma de arco e apresentam uma bela vista para as montanhas. Ao lado da entrada para os dormitórios, fica a estátua de bronze da fundadora da casa. Como uma das virtudes mais prezadas por Rowena Ravenclaw era a inteligência, para se entrar no salão comunal da casa é necessário sempre, responder a uma pergunta feita por uma aldrava de bronze em forma de águia, fixada a uma grande porta de madeira envelhecida.

Os membros da Corvinal são inteligentes, perspicazes e bem humorados. Possuem uma grande sede de conhecimento e pensam rápido na hora de dizer algo gracioso. Também pode ser percebido algum tipo de sensibilidade peculiar em cada um dos membros dessa casa. A Corvinal também tem fama de ter as meninas e os garotos mais bonitos de toda a Escola, mas talvez isso seja só coincidência ou mito.

Citações
"Quem sabe será a velha e sábia Corvinal
A Casa dos que tem a mente sempre alerta
Onde os homens de grande espírito e saber
Sempre encontrarão companheiros seus iguais"
Dados
Fundador: Rowena Ravenclaw ou "A bonita Ravenclaw das Ravinas"
Símbolo: Águia, apesar de o nome "Ravenclaw" significar "Garra de Corvo"
Diretor(a) da Casa:Filio Flitwick.
Fantasma:Dama Cinzenta.
Elemento:o Ar
Cores:Azul e Bronze(livros)/Prata(Filmes)